Quem somos
Nosso objetivo é ser referência no ensino das religiões nos sistemas educacionais, proporcionando análises e pesquisas voltadas para a comunidade educacional e a sociedade.
O Observatório da Religião na Escola é um novo programa da Fundação SM para a educação e a sociedade, consistente com a sua longa história de serviço à construção social nestas áreas. Através da educação, a arma mais poderosa para mudar o mundo — como disse Nelson Mandela —, queremos nos unir na construção da casa comum de todos e todas e acreditamos que a realidade religiosa, devidamente entendida, pode contribuir para melhorar uma cultura capaz de transformar a realidade e alcançar a emancipação de todas as pessoas e todos os povos. A análise destas propostas com rigor acadêmico e em diálogo aberto com todos os agentes sociais é a espinha dorsal deste projeto da Fundação SM.
Nossa missão
-
Referência
Ser referência na análise e pesquisa sobre o ensino das religiões nos sistemas educacionais.
-
Caráter pedagógico
Ampliar a identidade pedagógica do ensino das religiões em diálogo com iniciativas educacionais globais e locais.
-
Percepção
Ser uma voz na opinião pública para renovar, com rigor acadêmico e vocação para o serviço público, a percepção social do ensino das religiões.
-
Inovação
Inspirar a inovação educacional no ensino religioso acompanhando os novos contextos de aprendizagem do nosso mundo global.
-
Trabalho em rede
Promover o trabalho em rede dos protagonistas do ensino das religiões promovendo lideranças positivas entre os professores e professoras de diversas religiões na escola.
-
Compromisso
Manter o compromisso com a responsabilidade antecipatória, inspirando um ensino religioso alinhado aos novos tempos de diversidade cultural e religiosa das sociedades democráticas.
Cartas de apresentação
Mayte Ortiz Vélez
Diretora geral da Fundação SM
Nosso compromisso com a educação abrangente e de qualidade significa que, a partir da Fundação SM, incluímos a promoção de Ensino Religioso na Escola (ERE) entre nossas principais atividades. O Ensino Religioso (junto com o resto das disciplinas curriculares, como Matemática, Língua Portuguesa ou História) contribui para uma melhor compreensão das identidades e culturas dos povos. Além disso, atua como um conhecimento ativador e estimulador do desenvolvimento de outros conhecimentos e competências globais, como o pensamento crítico, a competência intercultural ou as competências sociais necessárias para a formação de cidadãos e cidadãs globais, que a partir da ética do cuidado estão comprometidos com a solução dos desafios presentes e futuros.
Desde a sua criação, em 1977, a Fundação SM, proprietária do grupo educacional SM, tem mantido uma posição firme pelo ensino religioso na escola (ERE), bem como pela formação e apoio contínuo de professores e professoras de Ensino Religioso, tanto em escolas públicas como privadas, através de muitos e diversos programas. Um exemplo disso é a criação do Observatório da Religião na Escola (ORE), espaço a partir do qual foram promovidas as pesquisas: Panorama de Ensino Religioso na Espanha 2020 e Peru 2021.
O Observatório da Religião na Escola (ORE) iniciou a sua atividade em 2019 com o objetivo de ser uma referência para o ensino das religiões nos diferentes países em que a Fundação SM está presente. Por meio de sua atividade, oferece informações rigorosas para análise e estudo pela comunidade educacional e a sociedade em geral.
Carlos Esteban Garcés
Diretor do ORE
Houve um tempo em que as sociedades eram socialmente homogêneas, inclusive na religião e na política. Naquela época, a religião era uma parte natural da sociedade e da escola. Essa primeira versão de Ensino Religioso, que coincide com longos períodos antidemocráticos, era confessional, obrigatória e em forma de catecismo.
A segunda versão do ERE, no entanto, ocorreu em períodos democráticos. Este Ensino Religioso, confessional e facultativo, surge juntamente com uma cultura das religiões; uma identidade em consonância com a pluralidade e diversidade cultural e religiosa do momento. Essa aula de Ensino Religioso adquiriu um caráter escolar diferente da catequese. É uma realidade em todos os países europeus.
E agora chegamos à terceira versão do ensino das religiões. “Aula de Ensino Religioso 3.0” é uma expressão que simboliza esse novo tempo; é também uma aula “em saída”, preparada para contextos de democracia e diversidade cultural. O que caracteriza esse novo tempo é a narrativa pedagógica do ensino das religiões, que tem a ver com suas contribuições educacionais.
Pois bem, o Observatório da Religião na Escola é um projeto que propõe inspirar os futuros do ensino das religiões, em consonância com os mais altos propósitos da educação, para contribuir para a formação integral das novas gerações; para nos comprometermos com o bem comum e a cidadania global significativa; e, em suma, para nos unirmos à construção da casa comum.
O Observatório da Religião na Escola busca ser uma referência na análise e pesquisa sobre o ensino de religiões nos sistemas educacionais. Assume um compromisso de responsabilidade antecipatória na configuração de um ensino da religião de acordo com as situações de diversidade cultural e religiosa típicas das sociedades democráticas.
Equipes do ORE
- Carlos Esteban Garcés, diretor do Observatório da Religião na Escola.
- Antonio Roura, diretor de Publicações Educacionais para PPC e SM; diretor de Religião e Escola.
- Flavio Pajer, ex-professor de Pedagogia e Didática das Religiões da Universidade Salesiana de Roma e pesquisador do ERE na Europa.
- Rodrigo Martínez, assessor da Pastoral Educativa CELAM e especialista do ERE na América Latina.
- Juan Eduardo Arnáiz, professor de Religião e membro da equipe de direção e gestão dos Colégios Marianistas na área pastoral.
- José María González, diretor de Programas da Fundaçao SM.
- Ariana Pérez Coutado, responsável pelas pesquisas da Fundação SM.
- Sara Lobato Ruiz, coordenadora nacional de Educação Religiosa Evangélica da FEREDE.
- Mohamed Ajana, secretário da Comissão Islâmica da Espanha.
- Luna Alfon, diretora do Centro Ibn Gabirol, escola judaica em Madri.
- Enrique Caputo, Comissão Permanente da União Budista de Espanha.
- Pedro Huerta, secretário geral das Escolas Católicas.
- Nerea Begoña, responsável de Educação e dos colégios diocesanos de Bilbao.
- Alberto Guerrero, presidente da Federação de Centros e Clubes da UNESCO na Espanha.
